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Pacientes Oncológicos têm tratamento especial na Barini Ortodontia

Pacientes Oncológicos têm tratamento especial na Barini Ortodontia

Hoje o número de pacientes dos consultórios odontológicos que se submetem a tratamentos quimioterápicos e/ou radioterápicos contra o câncer é muito grande. Mas, em geral, esses pacientes oncológicos são pouco orientados em relação à sua saúde bucal. Todos esses pacientes precisam passar por uma avaliação odontológica inicial — antes mesmo de fazer tais tratamentos. Desse modo, é possível identificar possíveis focos de infecções na boca, receber orientações de possíveis complicações bucais e estabelecer condutas preventivas. Os cuidados com pacientes oncológicos podem ocorrer antes, durante e após o e tratamento oncológico. O ideal é que essas pessoas sejam examinadas pelo cirurgião-dentista. Assim que receberem o diagnóstico da doença para propiciar o tratamento odontológico, preferentemente, antes do oncológico. Caso seja necessário fazer tratamento dentário na fase aguda da doença, sugere-se que o atendimento seja feito em ambiente hospitalar. Já nos períodos de remissão, o tratamento pode ser feito em ambiente ambulatorial.

Quais as principais complicações bucais em pacientes oncológicos:

Infecções dentais ou periodontais

O paciente que está em tratamento possui um grande risco de desenvolver uma infecção bucal, que pode passar para o interior da gengiva (gengivite e periodontite). Esse quadro infeccioso pode ser disseminado para outros órgãos, durante os períodos de mielossupressão (diminuição da atividade da medula óssea levando a uma menor síntese de glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas) induzida pela quimioterapia, levando a complicações ou até a necessidade de suspensão do tratamento oncológico. Se houver comprometimento periodontal, o tratamento de escolha é a raspagem e o alisamento radicular (da raiz do dente). No entanto, os dentes que apresentarem bolsa periodontal com tamanho maior ou igual a 6 mm e/ou mobilidade excessiva podem ser extraídos. Essa opção é devida ao fato de, além de serem fontes de infecção, esses podem ser fatores que causam complicação se houver necessidade de fazer a extração dental pós radioterapia, devido aos riscos de osteorradionecrose (necrose asséptica de tecido ósseo).

Mucosite Oral

É uma das alterações mais comuns, no entanto, é a que causa mais incômodo aos pacientes oncológicos. É uma inflamação da mucosa da boca, que provoca múltiplas úlceras no palato, língua e bochecha. O problema é desenvolvido por aproximadamente 70% das pessoas que foram submetidas à quimioterapia e/ou radioterapia, mas pode chegar a 100% dos pacientes oncológicos em casos de altas dosagens de quimioterápico, como nos casos de transplante de medula óssea, por exemplo. A mucosite, além de atrapalhar a fala, faz com que o paciente não consiga se alimentar, piorando seu estado clínico e condição nutricional. O tratamento e a prevenção da mucosite podem ser feitos através da aplicação de laserterapia, por dentista especializado. Assim, o procedimento deve começar já de forma preventiva, logo na primeira sessão de quimioterapia. A ação do laser terapêutico é decorrente do seu efeito fotoquímico, atuando no tecido alterado que absorve a radiação do laser e a transforma em energia. Desse modo, o laser impede que a mucosite se desenvolva, além de ter efeito curativo quando ela já está instalada.

Xerostomia

Chamada popularmente de “boca seca”, esse é um motivo de grande desconforto para o paciente oncológico devido à diminuição ou parada do fluxo salivar. Nestes casos, o dentista dará algumas orientações, bem como indicará hidrantes bucais e bochechos específicos.

Disgeusia

Trata-se de uma alteração ou perda de paladar, afetando primeiro a percepção do amargo e a seguir do doce e salgado. Isso acontece porque as papilas gustativas (saliências da língua) se expõem à irradiação, atrofiando. Com isso, o paciente tem dificuldade de perceber o paladar e a temperatura dos alimentos. A viscosidade do fluxo salivar também é aumentada, formando uma barreira espessa de saliva que dificulta o contato entre ela e os alimentos. Já o tratamento com quimioterápicos promove toxicidade às células das papilas. A volta total do paladar é muito variável entre os pacientes oncológicos, podendo se normalizar gradualmente ou se tornar permanente, nos casos de xerostomia severa. A prevenção e o tratamento da disgeusia incluem:

  • bochechos com água bicarbonada;
  • ingestão frequente de líquidos;
  • cuidados nutricionais;
  • ingestão de substitutos da saliva e uso de sulfato de zinco em casos mais severos.

 

Infecções fúngicas

O sintoma da infecção pelo fungo Candida albicans é a presença de placas brancas, de aspecto cremoso na língua e na mucosa bucal que, normalmente, quando são raspadas, deixam a superfície dolorida.  

Hipersensibilidade dentária

Os dentes também podem apresentam sensibilidade elevada. A causa mais provável é a diminuição da secreção salivar enquanto o paciente está se submetendo à radioterapia, bem como após seu término; além do baixo pH da saliva.  

Neurotoxicidade

Caracterizada por um quadro de dor inespecífica, a neurotoxicidade pode ter várias causas, sendo a principal os quimioterápicos, a que está diretamente relacionada. Outros fatores são:

  • anemia;
  • hipersensibilidade dentária;
  • disfunções têmporo-mandibulares;
  • dor miofacial.

A dor é contínua e se assemelha a dores de dente, mas nenhuma alteração dentária ou na mucosa é visualizada. O controle é feito com a utilização de analgésicos.

Como lidar com pacientes oncológicos?

O cuidado odontológico do paciente oncológico não deve gerar nenhuma interferência no tratamento médico do câncer, mas sim contribuir para a melhora da saúde, para o bem-estar de um paciente fragilizado, além de se adequar ao paciente especificamente. O tratamento eletivo só pode ser feito em pacientes com condições clínicas e laboratoriais adequadas. Antes do tratamento odontológico, é fundamental que o cirurgião-dentista entre em contato com médico do paciente, sobretudo nos casos em que houver alterações hematológicas. Isso porque, quadros como a deficiência de plaquetas podem causar hemorragias e, diante de situações neutropênicas (baixo número de neutrófilos) ou com baixa imunidade, há maior chance de ocorrer infecção.  

Quais os cuidados bucais especiais aos pacientes oncológicos?

  • Cuide muito bem sua higiene bucal. Escove os dentes com escova super macia com creme dental com flúor, passe o fio dental com cuidado (para não ferir a gengiva e causar sangramentos) e não esqueça de escovar a gengiva e a língua após as refeições;
  • Prefira usar enxaguantes bucais com álcool;
  • Mantenha a boca úmida. Beba água com frequência (mesmo sem estar com sede), masque chicletes sem açúcar e use saliva artificial, se a sua boca estiver muito seca;
  • Não use palitos de dente em hipótese alguma, pois eles podem ferir sua gengiva. Uma dica é, ao ir almoçar fora, levar consigo o fio dental;
  • Quem usa próteses móveis, deve certificar-se que a dentadura está bem ajustada à sua boca. Ela precisa ser limpa todos os dias, com uma escova de dentes. Se possível, restrinja o tempo de uso da dentadura (quando estiver em casa e não for comer). Nesses momentos, mantenha a prótese limpa e seca ou submersa em água com uma colher de café de água sanitária.
  • Não fume (nem use narguilé) e nem tome bebidas alcoólicas;
  • Vá a todas as consultas que seu dentista marcar e retorne com a periodicidade que ele recomendar.

Agora que você já sabe que na Barini Ortodontia temos conhecimento e oferecemos atendimento especial para pacientes oncológicos, agende uma consulta e converse com nossos especialistas sobre a melhor opção de tratamento para você.

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